segunda-feira, 27 de abril de 2015

Relacionamento Perfeito ou Relacionamento Saudável?

Um dia, há tempos atrás, amanheci lendo que "o homem mais importante da vida de uma mulher é aquele que não deixa existir o próximo"...

Até certo ponto, concordo com isso. Mas fiquei matutando... E O OUTRO LADO DA MOEDA? Quem será a mulher mais importante da vida de um homem?

Aliás, melhor dizendo, qual será o(a) parceiro(a) mais importante na vida do outro?

É fácil dizer que também é aquele que não deixa existir o(a) próximo(a), mas como assim?

Poderia dizer que é aquele(a) que tem a maturidade e sabedoria de entender, aceitar e respeitar as diferenças entre si e os defeitos do outro. Não porque ele é um santo ou um bobo, mas porque ele sabe - sem perder o equilíbrio - ter humildade e consciência de lembrar que, como todo ser humano, ele também tem seus defeitos e que estes podem ser insuportáveis para o outro. Esta parte não é fácil. Demanda paciência, resignação e humildade.

Quando sabemos com quem lidamos e/ou conhecemos nosso(a) parceiro(a), entendemos que determinadas palavras e/ou ações 'menos felizes' podem ter sido fruto apenas de um momento, (ou não!, diria Caetano. rs). É verdade que devemos ter cuidado com o que dizemos e fazemos, mas o que vale é o histórico desenvolvido e as verdades que construíram os alicerces do relacionamento.

Quantos de nós nunca fomos injustos com quem amamos através de palavras, gestos e ações? Acho que ninguém escapa dessa. Neste caso, cabe a humildade do reconhecimento da falha e cabe ao outro, analisando justamente esse histórico e sabendo quem é o seu parceiro, julgar a situação da melhor forma possível, caso haja amor e este seja verdadeiro. Não digo que, com isso, não temos o direito do aborrecimento, algumas vezes da mágoa, mas é justamente aí que pesa toda a relação que se construiu ao longo do tempo. Vale então a análise: será que vale a pena eu parar pra passar dias remoendo e/ou magoado com alguém quando neste tempo eu poderia estar tentando ser feliz de alguma forma?
Gastar tempo hoje em dia com pequenos problemas é muito complicado. A vida esta cada dia mais efêmera.

Aliás, já pensaram se nós tivéssemos sempre que nos podar? O mundo possivelmente seria cinzento e bastante enfadonho. Os erros também fazem parte da história. Ter cuidado sim, mas tornar-se chato jamais.
Por outro lado, devemos saber respeitar as diferenças, porém sem deixar com que estas se tornem um empecilho na felicidade do casal. Quando isso ocorre, a necessidade do acerto é imperiosa. É aquela velha máxima da sujeira debaixo do tapete que um dia aparece. Nós, como serem humanos bastante falíveis e que naturalmente temos medo de encarar a verdade e/ou brigar pra não magoar o outro, acabamos deixando passar coisas que não aceitamos em prol da continuidade da relação por medos e receios pertinentes a nós - particularmente o de ficarmos sozinhos - e, na verdade, não é assim que deve funcionar.

Voltando ao cerne da questão, a(o) parceira(o) "perfeita(o)" também poderia ser aquela(e) que sabe, assim então, respeitar o fato de que todo casal tem seus segredos e que estes devem ficar entre si, fazendo com que gere confiança no outro em dividí-los. Aliás, essa é uma condição também primordial para ambas as partes. Envolve respeito e confiança, duas molas propulsoras de quaisquer relacionamentos entre as pessoas.

Quando o parceiro passa a trazer a público coisas que devem ser tratadas entre 4 paredes é sinal de que estas molas estão gastas e devem ser trocadas imediatamente. Confiança e respeito caminham lado a lado com o amor na trinca necessária para a boa forma de um relacionamento. E estes, apesar de levarem tempo para serem construídos, podem levar segundos para ir ao chão. Palavras inoportunas ditas entre os pares podem ser perdoáveis caso estes entendam não haver maldade no outro, porém podem tomar outro curso quando divulgadas entre pessoas próximas, permitindo a estas o direito de opinião alheia a quem vivencia os fatos, gerando assim conclusões e ações que podem culminar com resultados desastrosos.
O que funciona bem para um amigo não necessariamente (aliás, raramente) funciona bem pra gente. Por isso, embora termos amigos para estarem ao nosso lado seja básico, decidirmos nossa vida com a nossa cabeça e nossos princípios é fundamental.

Lembrei agora que tem uma música de Seal chamada Secret - a qual gosto muito - onde ele diz "(...) você deve me conhecer. eu sou um dos seus segredos. pertenço a você e você a mim (...)". Fica visível que essa posse citada pelo autor não é a posse autoritária, mas sim aquela que resulta de um amor verdadeiro onde você é do outro sem querer ser de mais ninguém.

Outrossim, o(a) parceiro(a) mais importante da nossa vida é aquele que sabe ser inteligente quando conquista sem a necessidade de aparecer. Estando presente, sem obrigatoriamente se mostrar. Mostrando estar ao lado, sem ter que chamar atenção.
Ele(a) é aquele(a) que justamente tem o conhecimento de que relacionamento

NÃO É competição, muito menos rivalidade. Relacionamento é coexistência e comunhão.

Afinal, nobres leitores, todo mundo merece cantar em voz alta aquele trecho escrito por Victor Chaves na canção 'Na Linha do Tempo', em que ele diz: "(...) Há quanto tempo eu esperava encontrar alguém assim, que se encaixasse bem nos planos que um dia fiz pra mim (...)".



sexta-feira, 7 de junho de 2013

Pensamentos de há algum tempo...

Há algum tempo tento redigir um texto para o blog... Para falar a verdade, há muito tempo! Rs.
Sempre deixo para depois, talvez por não me sentir à vontade na maioria dos momentos postergados. Inspiração para minhas composições aqui sempre demandaram um quarteto inseparável: tempo, (pelo menos) um bom motivo, paciência e mente sã. Acho que não consegui casar todos esses motivos juntos antes. Hoje estou tentando que eles se reúnam.


Pois bem, prezados leitores... estou percebendo que o tempo passa. E como passa rápido. Essa constatação pode ser idiota para muitos de vocês, mas para mim não. Nós sempre pensamos que certas coisas só acontecem com os outros - principalmente as coisas ruins - e nunca com nós mesmos. Ô, engano triste!
Ontem e hoje, sem dramatizações, venho experimentando o lado sombrio de estar só. Só, mesmo que estivesse num jogo de futebol com muita gente.
Sentir-se só é querer mudar o momento, pensar em ligar para alguém, e não ligar para ninguém pelos mais diversos motivos. Talvez também seja querer estar longe de tudo, num lugar diferente, mas não ter coragem por, principalmente, ter um dia equivocadamente se acostumado a fazer isso apenas com outras pessoas.


Por outro lado, eu louvo e aplaudo, até certo ponto, as pessoas que conheço que aprenderam a lidar e conviver apenas consigo mesmo e, 'pior' ainda, quererem continuar sós por questões variadas. Mas eu sei que este sentimento não casa com a minha pessoa. Nem a jurídica, quiçá a física! Rs.


Agora, atenção: sentir-se só não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... isto é carência.
Sentir-se só não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... isto é saudade.
Sentir-se só não é o retiro voluntário que a gente se impõe às vezes, para realinhar os pensamentos... isto é equilíbrio.
Tampouco é a pausa involuntária que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida... isto é um princípio da natureza.
Sentir-se só não é o vazio de gente ao nosso lado... isto é circunstância.
Sentir-se só é muito mais que isto... é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão, pela nossa alma.

Na verdade, na verdade, a maior confusão do sentir-se só é com a carência. Conforme dito acima, todos nós quando estamos assim geralmente pensamos em alguém especificamente e queremos estar com essa pessoa. Ruim é quando sabemos que não podemos e/ou não estaremos por motivos diversos. E põe diversos motivos nisso! É aquela sensação de que só com aquele alguém você irá estar se sentindo preenchido de verdade, mesmo que não haja qualquer colocação verbal entre vocês. Até porquê a presença já é suficiente para se tornar tudo perfeito.


O motivo desse 'estar só' é diverso, mas a maioria sempre recai sob nossa responsabilidade e/ou nossas ações.
E onde entra o tempo, exemplarmente citado lá no início? Ora... isso talvez seja mais simples de compreender do que se pensa. O tempo entra quando deixamos passar diversas oportunidades na vida pelos mais variados motivos. E, na maioria das situações, a vida não lhe permite recuperação. Passou, passou... perdeu, perdeu. E um abraço!


Nestes últimos dois dias venho pensando quantas chances passaram, quantas oportunidades surgiram e foram desperdiçadas e onde se poderia estar e não se está por pensamentos equivocados e ações divergentes às necessárias para cada momento. Isso realmente entristece e incomoda. Muito. Uma sensação de vazio, impotência, fracasso e descrença surge e é difícil de lidar e conviver. É necessário muito equilíbrio e razão para seguir em frente e continuar acreditando que a vida vale mesmo a pena. (Sem pieguice, pelo amor de Deus! Apenas uma constatação!)


Quantas vezes cada um de vocês não se sentiu sem rumo e sem saber por onde seguir? Não existe este ser forte, por mais que se diga forte e acredite que seja forte porquê não tem espaço pra fraquejar na vida, que não tenha sentido isso. Acreditamos que o caminho que percorríamos era o correto e, de repente, puft!... Tomamos um solavanco e vamos parar lá no fim da fila, como diz o ditado.
Quantos de nós não gostaríamos de ter um lápis e borracha para escrevermos nossa própria trajetória e, em caso de algo dar errado, poder dar 'reset' e reescrever? Hoje a sensação que se passa em minha cabeça e meu coração é essa. Talvez o resultado depois das ações é que, diante de tantos erros, tantas atitudes equivocadas, a vida teve 'pena' e acabou nos colocando num caminho tranquilo (mas dificilmente correto). Tipo como se estivéssemos descendo uma ladeira imaginária, levemente inclinada, sem fim, e num carrinho sem freio... Ou então se estivéssemos num barquinho sem motor num mar com uma brisa o suficiente para impulsionar a vela numa velocidade baixa e constante. Ou seja, a chance de nos acidentarmos não é tão grande, mas a de voltarmos atrás em tudo é quase impossível. Uma posição incomodavelmente cômoda.

Como a vida é muito mais dura do que essa 'poesia melancólica' retratada acima, só temos duas alternativas: ou continua sentado no carrinho ou no barquinho deixando a vida levar na maresia e sem maiores pretensões, ou pula de repente e tenta mudar alguma coisa. Questão de risco. Feridas ocorrerão. A questão é sua e o risco também. Mas para mudar qualquer coisa, o risco é necessário. Perdas muitas vezes ocorrem. Mas em algum momento ocorrerão ganhos também. O negócio é que o risco nos deixa vulnerável, impaciente e sempre irá nos tentar a não ter calma e/ou desacreditar do projeto que fazemos para determinado momento. E só de pensar em ficar vulnerável a gente reluta em arriscar na vida. FATO!

Agora acabei de ler uma mensagem que um amigo meu sempre diz "(...) Coloque Deus e sua família em primeiro lugar em tudo! Ponto. (...)". Este talvez seja o melhor ponto de partida para o momento. Manifestações da presença de Deus e de sua colocação em nossas vidas é que não faltam. Como eu mesmo digo sempre, NENHUMA religião (eu disse NENHUMA) é a precursora ou mentora (ou seja calacafô) da presença de Deus na sua vida. O que é necessário é crer na existência dele, acreditar, agradecer nos momentos de alegria para ter razão de pedir auxílio nos momentos difíceis.

Isto posto (como diria outra pessoa muito querida), é hora de acordar e tentar viver a vida de um jeito diferente. Sem promessas, mas com idéias na cabeça. Sem prazos, mas com vontade de tentar vencer de uma forma diferente. Sem cobranças, mas com otimismo e um sorriso no rosto sempre que possível.
Afinal, se recebemos o dom de estarmos aqui nesse mundo, vamos parar de se maldizer, de maldizer o semelhante e maldizer das dificuldades. As dificuldades existem para que as enfrentemos e aprendamos com elas, nos tornemos mais sábios. E não adianta: essa sabedoria não vem dos livros.

Coragem para lidar com as perdas e retirar de nosso caminho aquilo que não nos serve.
Determinação para cumprir o que se pensa.

E vida... vida e amor para poder estar feliz.

Se isso acontecer, tudo fica bem.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Te amo, mas...

Te amo, mas...
Você sabe quem eu sou pra dizer que me ama, ou fala apenas pelas aparências de não querer se sentir só?

Te amo, mas...
Quero poder pensar, agir e coordenar minhas próprias idéias como me vierem à cabeça sem que, com isso, cause irritação e chateação em ninguém

Te amo, mas...
Vou protestar, a seu favor e contra você, na concordância e discordância vã de um pensamento madrugador em um sábado chuvoso qualquer

Te amo, mas...
Difícil entender o porque do fio desalinhado, do elo perdido e do céu que não permite que o sol volte a brilhar

Te amo, mas...
Não quero que ninguém me diga o que devo fazer, o que devo querer, de que forma agir

Te amo, mas...
Quero tê-la só (e somente só) para mim, por horas sem fim, te prender no meu jardim, te amar como a um querubim.

Te amo, mas...
Cansei de você me ver apenas como possessivo quando quero te ter só pra mim, que sou egoísta, ou um melomaníaco sem fim

Te amo, mas...
Entenda que a sombra negra do egoísmo só existe pra aqueles que não conseguem enxergar a claridade da independência

Te amo, mas...
Sei que nada tenho e tudo posso, mas quero que respeitem meu tempo e meu espaço

Te amo, mas...
Limite suas cobranças, sua arrogância, seu sarcasmo e seus espasmos

Te amo, mas...
Aceite que eu adoro ficar de bobeira, deitado a beira da lareira, mas sempre respeitando a fronteira

Te amo, mas...
Quero poder acordar as 7 ou as 10 e dormir as 20 ou as 23 sem ter que, por isso, dar satisfação a ninguém de que acordei ou dormi, tarde ou cedo...

Te amo, mas...
Eu hoje posso ser Caim, amanha posso ser Abel. Será que você tem a capacidade de me entender e respeitar a diferença?

Te amo, mas...
Me incomoda as tantas vezes que sou FM e você AM, que sou Vitória e você é Bahia, que sou tesão e você é condição

Te amo, mas...
Entendo eu que precisamos de companhia, de amor, de carinho, de atenção, mas não precisamos nem desejamos as mágoas do passado nem um amor requentado por atitudes levianas de alguém.

Te amo, mas...
Cadê o direito inalienável que temos de não concordar com o que o outro diz, mantendo o respeito sempre, mas sem que, com isso, faça com que este mesmo outro já vire as costas para nós?

Te amo, mas...
Calma! Quem disse que temos de ser o que outro quer que sejamos? Somos e seremos sempre quem nós quisermos ser e é assim que deveríamos ser aceitos.

Te amo, mas...
Vamos nos permitir também ao sonho, ao ar puro de peito aberto, ao vislumbre de um horizonte o qual consigamos além de apenas em nós mesmos

Te amo, mas...
Quantas telas vou precisar desenhar pra te mostrar que as coisas não podem mais ser como elas são?

Te amo, mas...
Não quero mais sentir que nosso amor está fazendo as malas enquanto deveria estar arrumando o armário. Está colocando a roupa de festa quando deveria suspirar com bermudas e chinelos...

Te amo, mas...
Por hora, lembre-se 'apenas' que te amo.

sábado, 19 de novembro de 2011

Amar é uma decisão


Um homem foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que estava passando por muitas dificuldades em seu casamnto. Falou-lhe que já não amava sua mulher e que pensava em separação...



O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe:
- Ame-a!
- Mas já não sinto nada por ela! Retrucou o homem.
- Ame-a! Disse-lhe novamente o sábio.

Diante do desconcerto do homem, depois de um breve silêncio, o sábio lhe disse o seguinte:

"Amar é uma decisão; é dedicação e entrega; é ação...
Portanto, para amar é preciso apenas tomar uma decisão.

Quando você se decide a cultivar um jardim, você sabe que é necessário preparar o terreno, semear, regar, esperar a germinação e a floração.

Você sabe que haverá pragas, ervas daninhas, tempos de seca ou de excesso de chuva, mas se você está decidido a ter um belo jardim, jamais desistirá, por maiores que sejam as dificuldades.

Assim também acontece no campo do amor. É preciso dedicação, cuidado, espera.

Portanto, se quiser cultivar as flores da afeição, dedique-se. Ame seu par, aceite-o, valorize-o, respeite-o, dê afeto e ternura, admire-o e compreenda-o...

Isso é tudo... Apenas ame!"

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Você já fez a reforma?...


Você já ouviu falar em reforma? [Tá bom, impaciente leitor... pode dizer: “claro que sim, né Pedro Bó?”]

Pois sim... reforma pode ter vários significados, dependendo que você esteja querendo dizer e/ou aplicar. Lembrei inclusive agora (sabe Deus por que) dos tempos que eu estudava (e nada entendia) a reforma protestante de Lutero nas aulas de Solange Paron [triste lembrança, diga-se de passagem. Não me lembro de algum(a) professor(a) tão pernóstico(a)!].

Mas deixemos essa (e as demais) reforma(s) de lado, porque não é dela(s) que vou falar...

Depois do período de hibernação, queria mesmo é falar um pouco sobre reforma íntima. Ja ouviram falar?

Das diversas (e põe diversas nisso!) possibilidades de significado, o termo reforma quer dizer retificação, mudança. Mas, falando mais na nossa linguagem cotidiana, significa, também, melhoria, aprimoramento, dar melhor forma a alguma coisa.
Quando dizemos que vamos fazer uma reforma em nossa casa, isto não significa que ela esteja ruim. Pode simplesmente querer dizer que desejamos melhorá-la, ampliá-la, torná-la mais confortável.
Assim, a reforma pode compreender uma nova pintura externa, porque a atual está começando a descascar ou se encontra desbotada, pelo longo tempo de inexorável exposição às intempéries.

Durante uma inspeção mais a fundo, poderemos descobrir que precisamos substituir o assoalho de um cômodo, uma parede, um pedaço do teto. Talvez substituir algumas telhas quebradas ou consertar as calhas.
Mas, por outro lado, com toda certeza, haveremos de encontrar na casa que nos dispomos a reformar, um cômodo quase ideal, que, ao menos no momento, não precisa nenhum retoque.
É um lugar aconchegante, com boa iluminação, móveis bem colocados, pintura excelente. Enfim, ali tudo está bem e não necessitará ser tocado, por enquanto.

Sou capaz de apostar que na cabeça de muitos de vocês que estão me dando o prazer na leitura atenciosa até então passou-se um filme e a idéia proeminente de que há muito o que ser feito. Que a reforma íntima, coisa a qual nunca sequer sonhou que existia, de repente se tornou imperiosa e será mais avassaladora que a faxina que fazemos no nosso quarto de vez em quando.
Sendo assim, é bem possível também que sua mente tenha remetido que muita coisa em você está errada e necessita ser reformulada, que você é portador somente de coisas negativas, ruins, que devem ser modificadas.
Lhes digo isso pois aconteceu comigo assim que eu li alguns textos alusivos a este tema nos últimos dias por motivos de força maior.

Mas é lógico! Temos a tendência de apontar os defeitos do outro quando estamos com os outros, mas quando estamos sós temos a (triste) constatação de que os nossos “apontamentos” todos voltam contra nós, com o dobro da força que o deferimos ao semelhante. E o diabo é quando fazemos isso com as pessoas as quais mais amamos. Aí mesmo é que parece que o negócio vem e vem de com força!

Como toda reforma tem a ver com uma certa desarrumação, sujeira, madeira e pó, quando iniciamos a reforma íntima, por vezes vamos nos sentir como se tudo estivesse muito mal.
Parecer-nos-á que só temos defeitos e não os iremos superar nunca.
Devemos ter paciência conosco! O mundo também precisa ter, mas se não tiver temos que continuar nossa caminhada com o máximo de paz possível, pois a natureza não dá saltos. Alguns vícios são muito antigos, de muitos anos, e precisam de tempo para ser modificados. Talvez por isso o isolamento seja preponderante, necessário, imperioso em algumas horas.

Analisando as nossas disposições individuais, a nossa forma de ser, de pensar e de agir, vamos descobrir que temos defeitos, sim. Porém, peço calma àqueles que já estão pensando em se jogar do viaduto Canô Veloso, Paralela abaixo! Nós também temos (e como temos!!!) nossas virtudes. Os defeitos são aqueles dos quais devemos nos libertar. Naturalmente, pouco a pouco.
Exatamente como a reforma de qualquer casa, quer seja por condições financeiras, quer seja por condições técnicas, não se faz de um dia para o outro.
Tempo, esforço, atenção, coração e razão (sim! Estes dois últimos, que dizem que andam separados, dessa vez juntos!) é do que precisamos para nos liberar de pequenos e grandes defeitos: é o ciúme que teima em aparecer, a impaciência que nos faz explodir por quase nada, o egoísmo falando mais alto.

Mesmo com todos os fatores e ingredientes necessários, não quer dizer que a reforma íntima deixe tudo nas CNTP logo na primeira fase. Mas nossa obrigação é correr atrás com o vassourão e esfregar até o teto a fim de que nem aquela imperceptível teia de aranha marrom escape do nosso alcance.

Um dia, quando a reforma estiver completa, tudo estará arrumado, bem disposto, no lugar correto. Sim! Pois ela só vai estar completa quando conseguirmos enxergar esse cenário.
E, é claro, nossa alma estará feliz e leve, como se estivesse enfeitada com flores vistosas nos vasos delicados das virtudes conquistadas.

Eu estou tentando fazer a minha.
E você?

Sds.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

De volta da hibernação...

Quem me conhece sabe que eu tinha prometido a todos e a mim mesmo que escreveria um texto por semana aqui no blog. Pior que prometer aos outros e não cumprir é prometer à sua própria consciência e falhar. Aí é uma desgraça, porque se tem alguém com quem você não pode falhar é consigo.
Aí, pegando o fio do "falhar consigo", fico pensando como as pessoas algumas vezes se acham no direito de dizer a você que você não está falando a verdade, principalmente nos momentos onde você está com a maior pureza d'alma que pode existir nesse mundo.

Affff.... tenho horror a este termo "pureza d'alma"... acho de uma viadagem do cacete!!!
Opa! Atualmente não posso escrever viadagem em meios públicos de comunicação tendo em vista que posso receber um processo nas costas - lá ele!!!... Nem aqueles termos charmosos como homossexual e homofóbico... o termo certo agora, dizem, é homoafetivo.
Engraçado é que tenho dois amigos muito queridos que são homo e eles mesmos acham esse monte de nomenclaturas uma tremenda viadagem!

Mas, voltando ao assunto que comecei, não necessariamente eu escreveria. Poderia ser uma citação de um amigo, de uma pessoa (des)conhecida. Qualquer coisa...
Poderia escrever aqui a letra da música que estou ouvindo agora... "Não Mais", de Victor & Leo. Lindíssima. Letra curta, fácil, melodia incrível, musicalidade perfeita, não dá pra cansar de ouvir. Diria eu que é uma versão de Blessed, de Elton John, na língua brasilis. Harmônica muito próxima uma da outra, viagem mental também.
Lamentavelmente algumas pessoas torcem o nariz quando sabem que a música é de Victor & Leo - como também acontece com Elton - sem sequer ouvir, por puro preconceito, mas fazer o que? Eu também não tenho nenhuma música certos artistas que muita gente acha o máximo... coisas da vida!

E o CARNAVAL? Acabou mesmo? Parece que tá todo mundo ainda meio que "Rebolation (tion, tion) na base do beijo" até Março, como de praxe. Viva a Bahia, terra da alegria e da magia! rsrs.
Dia 21 ainda tem ressaca da amada Timba (só quem chama de Timba é quem ama). Aliás, não gostei das passagens da Timba no carnaval. Bartira me disse ontem que adorou. Achei Denny mecânico pra dedéu. Muito diferente do entusiasmo que vi no ano passado e de dentro das cordas. Mas, como sabemos, a Timba é a Timba. Não é um Jammil qualquer...
Por falar em Jammil e em Bartira, essa última tem razão: "tchau, I have to go now" é uma mostra clara do que é o Ó do borogodó!!! Questão de opinião, sem desmerecer o trabalho de ninguém. Apenas acho que a temática das músicas do Jammil é sempre a mesma: praia, verão, curtição, baladas, malhação, ficação. Isso foge um pouco a realidade que se vive, mas tudo bem. Eles fazem sucesso, principalmente com os adolescentes.
E viva a democracia que permite que o bloco e os ensaios deles andem cheios. Fazer o que, cidadão?! Que Deus os abençoe e a mim não desampare jamé!

Ainda sobre Carnaval, mas desta vez do meu, digo aos senhores que Ivete Sangalo é Ivete Sangalo - o resto que se corte!
O bloco Salvador o qual saí sexta não é o Coruja, mas foi uma delícia... Ivete é uma avalanche, não de bobagens como ela mesma citou no início quando surgiu vestida de "cracatua/cracaminha do axé" (kkkkkkkkk). Ela é sim uma avalanche de sucesso, de carisma, de know-how, de fervor, de força, de beleza, de gostosura.... Maravilhoso. Valeu a pena cada dor no pé. Se eu ficar falando dessa mulher ia criar mais uns 2 posts imensos. Pra mim já basta que ela é Vitória, é linda, canta pra dedéu, tem um talento e um brilho incríveis e é uma pessoa do povo! Até porque CHEGA desses artistas que tem por aí que se dizem do povo e só sabem andar cercado de dezenas de seguranças...
No sábado, meti a mão no bolso e fui pro Planeta Othon All In. Confesso que esperava mais, tanto pelo preço quanto pela fama. A localização é que eu acho que é o pior de tudo - já é quase no final do percurso e, pra meu azar, foi justamente no dia do acidente com a fiação que fez com que todos os trios tivessem que concluir o percurso justamente ali. Affffffffffffffff... Mas tipo, deu pra curtir legal, tomei meu Red Label com tranquilidade, me apertei pra ver Ivete passar e ver a Timba. Vi também situações pitorescas como os dois travecões da porra lá dentro, todas apertadinhas e cheias de si, bem como a mulher baixo astral e bêbada que rumou algum líquido na cara da moça da segurança e quase leva um murraço na cara desta última...
A estrutura interna é muito bonita, mas parece faltar pessoal pra comportar em dias mais cheios... tive essa impressão. Os shows internos naquele dia (sab) do grupo de samba e de MC Sapão foram ótimos.
Ou seja, o Planeta Othon é bom, mas NÃO vale o quanto pesa, sacou? Porém, tudo na vida é aprendizado e valerá pros próximos carnavais...
De domingo a terça, maresia total... mas sem reclamar. AMO ficar de bobeira, deitado a beira da lareira, mas sempre respeitando a fronteira.

Dia 19 e restam apenas 11 dias de férias... parece que foi ontem que saí e já tá acabando. Não reclamo de nada. Apenas uma pena que não fiz minha viagem pelo NE que eu tanto sonhava fazer e esse ano consegui juntar a grana pra tal, mas Deus sabe o que faz. Se eu não fui é porque não era pra ir. Creio MUITO nisso.

Ontem, pela primeira vez na vida, estive no estádio de Pituaçu pra assistir ao jogo 100 de Viáfara com a camisa do Leão... de fato, ele merece. Ele é meio destemperado às vezes, mas é um grande goleiro, e agora é o estrangeiro que mais vestiu a nossa camisa. Parabéns e obrigado, 'El Paredon'!
O estádio é muito bonito até chegar no campo... muuuito pior do que o campo do Barradão nos tempos em que íamos, eu e Chokitão, ver os caras pintar os buracos sem grama com tinta verde pra amenizar a situação periclitante. Mas pra os times que, nas CNTP, jogam lá - de 2ª, 3ª e sem divisão nacional - tá de bom tamanho!!!
Quanto ao nosso time, ainda precisa de ajustes... 3x1 no Fluminense de Feira (de Feira de Santana, viu Bartira!? kkkkkk) demonstrou que ainda estamos looooooonge do ideal, porém também bem melhores do que quando começamos em Janeiro.
Tenham paciência com Ricardo.

Queimadas, tou voltando... pretendo ir nos próximos dias, ver meu povo, visitar meus amigos, ir na minha feirinha fazer várias comprinhas que só podem ser feitas no interior, comer o bolo de cenoura de minha tia (inigualável) respirar o ar do interior, ficar de bob, numa nice.

Por falar na terrinha, saudades dos meus melhores amigos os quais vivem longe...
Estive pensando esses dias nos irmãos distantes... Mari, Van, Dai, Ana Lúcia, Chokito, Alexandre... Aqui ficaram pouquíssimos.
Porque será que a vida parece insistir em nos afastar das pessoas as quais mais nos identificamos e/ou mais queremos estar perto? Acho que vou escrever depois um post sobre isso...

No mais, minhas orações e vibrações mais positivas (as quais NÃO dependem de uma religião para) vão pra tia Help em mais uma luta contra o câncer. Guerreiras como são ela e a filha me faz focar na certeza de mais uma vitória.

Jah abençoe a todos...
E, sem perder o momento mais do que propício, AXÉ!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Olho por dente, dente por olho...

Uma pessoa muito querida me disse esses dias que, recentemente, estava morando em uma casa cujos vizinhos eram terríveis.
Eram maledicentes, mexeriqueiros, barulhentos e briguentos. Alguns dos filhos destes até tinham o hábito de se apropriar dos bens alheios. Eram um espinho na carne da vizinhança.

Perto do terreno dela havia um pessegueiro maltratado que fazia sombra na janela da cozinha deles. Quando chegava a primavera, a velha árvore conseguia, a muito esforço, produzir algumas folhas e flores.
As flores se transformavam em pêssegos minúsculos, verdes e duros que nunca chegavam a amadurecer. Só serviam mesmo para que os vizinhos os apanhassem e jogassem longe.

Certo dia, a mãe dela decidiu mandar cortar a árvore, para colocar flores em seu lugar.
Não demorou muito para que sua decisão chegasse aos ouvidos dos vizinhos.
Eles pediram que ela não cortasse a árvore, porque aquela era a única que havia para dar sombra na sua cozinha, que tinha um teto plano e ficava exposta ao sol inclemente daquela localidade.
Seria uma cena tentadora ver aqueles vizinhos, que somente irritavam a todos, sufocar no calor da cozinha. Mas a mãe dessa pessoa, criatura de uma fé emocionante e inabalável, acreditava, dentro da sua concepção de vida, que a forma a qual deveria se portar jamais poderia ser essa.  Assim, a árvore não foi cortada.

Quando a primavera chegou naquele ano, uma coisa maravilhosa aconteceu com o pessegueiro.
Os velhos galhos secos começaram a florescer. As flores se transformaram nos conhecidos pêssegos pequenos, verdes e duros. Mas, maravilha das maravilhas, foi que estes amadureceram e se tornaram frutos doces e deliciosos.
A mãe desta pessoa distribuiu alguns aos vizinhos, inclusive aos desagradáveis, e preparou vidros de conserva em quantidade suficiente para durar até o ano seguinte.
Depois de alguns meses, os vizinhos se mudaram dali. A árvore nunca mais produziu bons frutos. Foi só naquele ano.


"Não sei ...", me disse a querida pessoa, "... porque aquilo aconteceu. Mas de uma coisa eu sei: se minha mãe tivesse retribuído o mal com mal, nada teria acontecido, porque não haveria árvore. E, melhor do que tudo, eu teria perdido uma bela experiência e uma das lições mais profundas de minha vida. Mamãe teve a oportunidade de revidar. Entretanto, preferiu semear amor e recebeu como recompensa uma maravilhosa colheita.

Houve a colheita da árvore, mas também houve uma colheita no coração dela, no meu e no de muitas outras pessoas."

***
Pra vocês que leram e/ou se identificaram (ou identificaram alguém), fica a reflexão...
Quanto tempo nós perdemos fazendo com que as pessoas sintam em si o que elas, um dia, nos fez sentir de ruim?
Será mesmo esta a melhor forma de ser justo?
É fazendo igual que se mostra, ou fazendo diferente é que se cala?

Abz!

domingo, 27 de dezembro de 2009

Amanheceu, peguei a viola, botei na sacola e fui viajar!

Acho que essa estrofe nunca mais sairá da minha cabeça...
Era a abertura de um programa que sempre adorei assistir nos meus tempos de adolescência: o Globo Rural. Vendo, me sentia mais perto da minha terra natal, a velha Queimadas de 1824, onde Lampião passou e deixou, como de praxe, seu rastro de sangue e violência debaixo de míseros 43ºC à sombra de uma amendoeira.

Toda vez que eu lembro dessa frase e lembro de Queimadas é porque estou sentindo falta da terrinha... seus hábitos, seus costumes, sua comida (inigualável), sua gente simples (mas pacata, honesta e feliz), além dos amigos poucos (mas de fé!) que eu tenho lá. Um lugar simples, humilde, onde quase nada há pra se fazer principalmente pra aqueles que estão habituados com o pique das grandes metrópoles, mas quente tanto no clima quanto na hospitalidade de sua gente.

Aliás, é uma cidade do sertão de um estado do Nordeste. Quem é que quer pique, confusão, aceleração, baladas e afins numa cidade do sertão do nordeste? Ahhhhhh, tenham dó!

Fico pensando o quanto tantas pessoas precisam pra ser feliz na vida. Ficam fazendo tantos projetos, mentalizando tantos sonhos, tantas metas, e acabam se esquecendo de que, como diz a propaganda daquele cartão famoso, a vida é agora! No interior, quanto mais interior for, a gente consegue perceber isso. Acho que talvez seja por essas razões que eu sempre sinta que é necessário voltar lá. Percebo que alguma coisa acontece no meu coração, principalmente quando cruzo a Rua Manoel Amâncio de Souza com a Rua Ranulfo Gonçalves Primo. Faz parte de minha vida e de minha montagem como ser humano...

O olhar triste de minha avó, na janelinha de 3x2 da casa 60 vizinha ao aviário, todas as vezes que eu ia embora (eu falei todas!), até me perder na vista dos olhos cansados de mais de 80 anos de muito sofrimento, eu nunca vou esquecer e ainda me emociona bastante...
Ainda me lembro da última vez que isso ocorreu e eu ter tido a impressão de que seria realmente a derradeira. Não estava errado. Como era bom ouvir aquele sotaque, as reclamações, o jeito ranzinza, porém extremamente sábio da velha Maninha.
Comer aquele arroz "unidos venceremos" que sei que nunca mais comerei igual, feito naquela caçarolinha velha, aquela carninha frita e um feijãozinho caseiro. E a umbuzada??? Ah, fala sério. Comida de avó é boa demais, não sempre por estar uma delícia, mas por ter sido sempre feita com amor... um amor que você nunca mais vai encontrar.

Enfim... nessas horas que puxo um pequeno fio, vem todo o carretel de lembranças, boas e nem tanto, mas que são todas partes da história.

Sinto falta de minhas tias, minhas primas (tão diferentes! nem parecem que são primas... rsrs), meus amigos que ainda estão lá sempre buscando o melhor pra si, outros que foram embora há algum tempo pra buscar uma vida melhor e venceram com muita galhardia e hoje estão muito por cima, mas sem nunca perder a humildade, o respeito. Sem nunca ter soberba, nariz empinado. Venceram por seus méritos, seu esforço, sua dedicação e também, lógico, pelo seu caráter (hein Van?), outros que foram embora recentemente por acreditar que já era hora e que não tinha mais jeito, mas foram com o coração tá apertado que se pudessem já tinham voltado (hein Mari?). E outros como eu que, muito embora tenham feito de outra cidade como sua casa, nunca deixarão suas memórias caírem no esquecimento.

Queimadas, a qualquer hora eu tou voltando...  estou precisando de suas ruas, suas lembranças, seu calor escaldante físico e humano. Sempre foi aí que me recarreguei quando as coisas não andavam bem.
Você pode não ser mais a mesma dos anos dourados, mas a nossa relação é pra toda vida!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Uma centena...


Obrigado a vocês todos que acreditaram neste pequeno projeto pela primeira centena de visitas alcançada em tão poucos dias e com apenas 4 posts válidos no ar....
Para muitos pode não ser nada, mas para mim que não esperava, está sendo muito! Valeu!


Pena que vocês não comentam na mesma volúpia que visitam, mas mesmo assim obrigado pela companhia e pela credibilidade depositados...


Mesmo que não sejam conhecidos (ainda), comentem o que quiserem sobre os textos... comentários são sempre bem vindos, bons ou ruins. A gente sempre aprende dividindo ou congruindo opiniões.


Abração!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Que diferença faz um dia...


Ouçam Jamie Cullum...


"Jamie Cullum é um cantor e pianista inglês de jazz contemporâneo que está sendo considerado uma referência na recriação dessse gênero musical. Recriando músicas antigas de jazz de nomes como Frank Sinatra e colocando-as em uma roupagem absolutamente nova, Jamie faz sucesso na Europa e Ásia onde, além de covers, emplaca sucessos de sua própria autoria distribuídos em 3 CDs: Pointless Nostalgic, TwentySomething e Catching Tales" (Wikipédia)





Que diferença faz um dia
24 pequenas horas
Trouxe o sol e as flores o
nde costumava haver chuva

Meu dia anterior era triste
Hoje, sou uma parte de você
Minhas noites solitárias acabaram
Desde que você disse que era minha


Oh, que diferença um dia fez
Agora há um arco-íris diante de mim
O céu acima não há mais de ser tempestuoso
Desde aquele momento de felicidade, aquele beijo emocionante


É o paraíso quando se encontra romance no seu dia-a-dia
Que diferença um dia fez
E a diferença é você


What a difference a day makes (Que diferença faz um dia)
Jamie Cullum





Essa música, poesia - como considere - retrata a importância de amar... como é bom ter alguém pra chamar de amor e poder pensar num amanhã ao lado dessa pessoa. E aí partimos pro lado platônico da história, olhar nos olhos, andar de mãos dadas, conhecer mutuamente, se apaixonar a cada dia, pensar juntos e realizar lado-a-lado, enfim, tudo que envolve a áurea cor de rosa de todos os momentos em conjunto.

No detalhe da canção uma coisa que pouquíssimos percebem é como em um pequeno dia tudo pode mudar nas nossas vidas... acordamos sem sabermos o que nos irá acontecer e, numa dessas esquinas em que dobramos, olha lá que encontramos alguém que poderá estar ao nosso lado para sempre. E, quando isso acontece, nos perguntamos o porque de não ter acontecido antes.

O amor retratado por Jamie, como dito, é platônico, poético e o dos nossos sonhos mais recônditos, mas será que ele realmente existe e é para todos?

Quantas vezes nos perguntamos, a respeito da nossa(o) parceira(o), "Será que essa pessoa é mesmo o amor que tanto desejei? Será que ela(e) vai estar ao meu lado para sempre?"

Quantas vezes, quando estamos solteiros, olhamos os casais apaixonados passearem de mãos dadas andando pela praia e nos perguntamos "porque não eu"?

Pensem nisso!

Abraço!

Seu comentário no blog...



Olá...

Recebi reclamações da rapaziada gente boa que não está conseguindo postar no blog utilizando o próprio nome.

Na verdade, eu já tinha percebido isto. Realizei alguns testes e apareceu normalmente, porém ontem a noite voltou a dar problema.

Como não sei exatamente qual é a questão, seguem sugestões:

a) quem tem conta no orkut ou e-mail do Gmail pode utilizar seu login e senha para postar. Basta escrever o comentário e, no campo abaixo - "comentar como" - escolher "conta do google". Depois é só seguir os trâmites;
b) quem quiser, pode comentar como anônimo, não esquecendo de colocar o nome no final.


Abz